Embalagens cosméticas: aspectos sobre segurança, inovação e sustentabilidade

Autores

  • Juliana de Souza Verly Autor
  • Fabíola Oliveira da Cunha Autor
  • Luciana Macedo Brito UFRRJ Autor

DOI:

https://doi.org/10.61411/rsc202435017

Palavras-chave:

Embalagens para cosméticos, inovação tecnológica, sustentabilidade e desreguladores endócrinos

Resumo

As embalagens para cosméticos além de protegerem, agregam valor ao produto, facilitam a utilização, aumentam o tempo de validade e passam informações. Diante da grande variedade de embalagens, torna-se importante as questões relacionadas com a escolha das matérias-primas utilizadas para a produção de uma embalagem e quais impactos socioambientais podem provocar. Este trabalho teve como objetivo realizar um levantamento bibliográfico sobre inovações tecnológicas e sustentabilidade de embalagens para cosméticos, onde para sua elaboração foram utilizados dados obtidos do Google Acadêmico, Google, SciELO Brasil e Periódicos CAPES. Para encontrar tais informações, utilizaram-se palavras-chaves e termos de acordo com o tema, além de considerar trabalhos a partir do ano de 2016, principalmente. Dentre os materiais mais utilizados industrialmente pode-se destacar os plásticos, os quais podem apresentar substâncias tóxicas à saúde e ao meio ambiente, como os ftalatos e o bisfenol A. Devido à grande produção de materiais plásticos, o seu ciclo de vida se torna uma questão importante, pois se descartado de forma incorreta pode ocasionar poluição de solo, lençol freático, mares e oceanos. Dessa forma, houve a necessidade de realizar uma análise de como as grandes empresas de cosméticos estão conciliando a sustentabilidade com inovação tecnológica e quais legislações estão relacionadas. 

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Publicado

2024-03-29

Edição

Seção

Engenharias

Categorias

Como Citar

DE SOUZA VERLY, Juliana; OLIVEIRA DA CUNHA , Fabíola; MACEDO BRITO, Luciana. Embalagens cosméticas: aspectos sobre segurança, inovação e sustentabilidade. Revista Sociedade Científica, [S. l.], v. 7, n. 1, p. 1739–1773, 2024. DOI: 10.61411/rsc202435017. Disponível em: https://journal.scientificsociety.net/index.php/sobre/article/view/350.. Acesso em: 9 maio. 2024.