Glomerulonefrite pós-estreptocócica em crianças e suas causa indiretas

Autores

  • Rafaella Oliveira Morais Uniatenas Autor
  • Júlia Luísa Martins Vargas Uniatenas Autor
  • Luana Kelly Pessoa Gurgel Uniatenas Autor
  • Luiz Fernando Lopes Teixeira Uniatenas Autor

DOI:

https://doi.org/10.61411/rsc202446117

Palavras-chave:

Palavras-chave: Nefrite; criança; impetigo.

Resumo

A glomerulopatia pós estreptocócica é uma inflamação na membrana basal pós infecciosa, que compromete a filtração e acarreta alterações como edema, hipertensão arterial e hematúria. A GNPE acomete a faixa etária dos pré escolares e escolares e necessita de maiores estudos nos âmbitos de diagnóstico e tratamento. Trata-se de uma revisão de literatura, com busca em periódicos nacionais, indexados e especializados na área da saúde entre os anos de 2002 a 2022, contando com os descritores GNPE, diagnóstico e tratamento. É uma doença predominante em países desenvolvidos, correspondendo a 97% dos números, com a incidência de até 28,5 casos em 10000 habitantes por ano. Sabe-se que é uma doença prevalente em crianças maiores de 2 anos e menos prevalente em adultos, correspondendo apenas a 5-10% dos casos. Nota-se ainda que a GNPE está diretamente ligada a doenças, sabendo-se que cerca de 10% dos pacientes apresentarem faringite estreptocócica e 25% dos pacientes impetigo antes de desenvolverem a glomerulonefrite. A GNPE é uma complicação não supurativa de um quadro infeccioso, classificada como síndrome nefrítica. A maior incidência se dá no sexo masculino (2:1), quando comparada ao sexo feminino, sendo mais frequente na idade pré-escolar e escolar, com pico por volta dos 7 anos. A maioria dos quadros é causada por cepas nefritogênicas de estreptococo beta-hemolítico do grupo A, sendo que os mais comuns são os tipos 12, causador de faringite, e 49, causador de impetigo. De acordo com estudos, pode-se notar que cerca de 1/10 dos pacientes com faringite estreptocócica e 1/4 dos pacientes com impetigo desenvolvem GNPE após algumas semanas, esses dados são de significante importância para o profissional uma vez que o monitoramento a fim de diagnósticos precoces pode influenciar nos bons prognósticos para esses pacientes. A GNPE tem sido uma glomerulonefrite cada vez mais comum em crianças. Diante disso, necessita de maiores estudos e intervenções com a finalidade de aumentar os diagnósticos precoces e permitir tratamento eficaz.

 

Biografia do Autor

  • Rafaella Oliveira Morais , Uniatenas

    Sou uma estudante de medicina comprometida e apaixonada pela área da saúde, com foco em oferecer cuidados de excelência aos pacientes. Atuo de forma proativa em atividades de pesquisa, extensão e ensino, buscando constantemente aprimorar meus conhecimentos e habilidades. Durante minha formação, participei ativamente de projetos de pesquisa e realizei estágios em diversas áreas da medicina, incluindo clínica médica, cirurgia e saúde da comunidade. Além disso, tenho experiência em atividades de extensão universitária, promovendo a saúde e o bem-estar em comunidades carentes. Estou em constante busca por oportunidades de aprendizado e contribuição para a promoção da saúde e o avanço da medicina.

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Publicado

2024-05-12

Edição

Seção

Ciências da Saúde

Categorias

Como Citar

OLIVEIRA MORAIS , Rafaella; LUÍSA MARTINS VARGAS , Júlia; KELLY PESSOA GURGEL , Luana; FERNANDO LOPES TEIXEIRA, Luiz. Glomerulonefrite pós-estreptocócica em crianças e suas causa indiretas. Revista Sociedade Científica, [S. l.], v. 7, n. 1, p. 2274–2280, 2024. DOI: 10.61411/rsc202446117. Disponível em: https://journal.scientificsociety.net/index.php/sobre/article/view/461.. Acesso em: 10 set. 2024.