Análise da mortalidade indutória por leucemia linfoide aguda em pacientes de 2-18 anos no período de 2018-2023 em um hospital terciário
DOI:
https://doi.org/10.61411/rsc20247317Palavras-chave:
Mortalidade Indutória; Leucemia Linfoblástica Aguda de Células T; Leucemia Linfoblástica Aguda de Células B; infância.Resumo
A Leucemia Linfoide Aguda (LLA) representa um dos mais de 12 tipos de neoplasias primárias que afetam a medula óssea. Essa malignidade instala-se na forma de anomalias que acometem os glóbulos brancos pertencentes à linhagem linfoide do sistema imunológico, tornando-os aberrantes e disfuncionais. Há uma grande incidência de casos durante a infância, com uma leve prevalência no sexo masculino. Durante décadas, estudos e avanços na terapia da doença resultaram em uma grande redução da mortalidade, resultante da melhoria do diagnóstico, estratificação de risco e tratamento adequado, incluindo o surgimento de novas terapias. No entanto, entre 10-15% dos pacientes não conseguem remissão da doença. Um dos avanços mais significativos foi a estratificação dos pacientes em risco, com redução significativa da toxicidade do tratamento nos grupos de risco moderado e sobretudo baixo risco. Nesse sentido, a mortalidade indutória, definida como qualquer óbito que ocorra em até 60 dias do início do tratamento, é um marcador importante da qualidade da assistência às crianças e um marcador que reduz de forma significativa. O presente estudo analisou a mortalidade indutória de um hospital terciário, no intuito de encontrar oportunidades de melhoria nos protocolos clínicos e gerenciamento do plano terapêutico do serviço.
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